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As artes saem à rua: 7 coisas que deve saber sobre o Festival MIMO, em Amarante

21/10/2018

Música, cinema, poesia, atividades para crianças e workshops com artistas de todo o mundo. O MIMO Festival decorre entre esta sexta, 20, e domingo, 22, no centro histórico de Amarante, e é tudo grátis

 1. Tudo à borla

Desde há muito que o MIMO é uma referência no panorama cultural brasileiro e, depois do sucesso das duas edições em Portugal, o festival parece estar prestes a atingir um estatuto idêntico por cá. A exemplo do que acontece no Brasil, onde tem como cenário, desde 2004, cidades históricas como Olinda, Paraty, Ouro Preto, Tiradentes ou Rio de Janeiro, também a versão portuguesa é gratuita e oferece um vasto programa cultural em igrejas, monumentos, 
e jardins de Amarante.

2. Festival 
 em números
Durante os três dias de festival, Amarante recebe artistas de 16 nacionalidades, protagonistas de mais de meia centena de atividades, distribuídas por sete locais da cidade: Parque Ribeirinho, Museu Amadeo Souza-
-Cardoso, Igreja de São Gonçalo, Cinema Teixeira de Pascoaes, Centro Cultural de Amarante, Largo de São Gonçalo e Parque Florestal de Amarante.

3. Música
O festival reúne artistas de várias geografias. Destacam-se as estreias em Portugal de Matthew Whitaker Trio, Hudson, GoGo Penguin ou Shai Maestro Trio, todas elas da área do jazz, ou dos brasileiros Baiana System, Moacyr Luz e Almério. O estatuto de cabeças de cartaz pertence a Goran Bregovic Wedding and Funeral Band, Otto, Pablo Lapidusas International Trio e Noura Mint Seymali, a que se juntam os portugueses Rui Veloso, Dead Combo, Bruno Pernadas e Marta Pereira da Costa.

4. Cinema
São 13 os filmes em exibição no Cinema Teixeira de Pascoaes 
– a maioria com a música como tema principal. É o caso de Fevereiros, de Márcio Debellian, a partir do vitorioso Carnaval da Mangueira em homenagem a Maria Bethânia, e de Betty, They Say I’m Different, do inglês Phil Cox, dedicado à rainha do funk, Betty Davis. 
A produção nacional está presente com Ornatos Violeta, de Matilde Camacho, e com Fade into Nothing, o falso diário da jornada do músico The Legendary Tigerman pelos desertos da Califórnia, realizado por Pedro Maia.

5. Workshops
O Programa Educativo conta com 10 workshops, conduzidos pelos músicos que fazem parte do cartaz. O pianista e compositor argentino Pablo Lapidusas dá uma aula de introdução ao Konnakol, uma arte da percussão vocal do Sul da Índia; o pianista e compositor norte-
-americano Matthew Whitaker aborda a escuta musical como meio de aprendizagem e criação; Marta Pereira da Costa, solista de guitarra portuguesa, fala sobre o feminino na música instrumental, enquanto Bruno Pernadas dá uma 
masterclass sobre criação musical coletiva.

6. Roteiro
 cultural
Durante os três dias de festival, a organização promove um passeio cultural guiado pelas ruas de Amarante, com passagem pelas margens do rio Tâmega e por alguns dos mais icónicos locais do património da cidade, como a imponente Igreja de São Gonçalo. O ponto de encontro é no Largo de São Gonçalo, às 9 da manhã.

7. Chuva 
 de poesia
À semelhança das edições anteriores, 
o festival encerra com o lançamento de milhares de versos e poemas, impressos em pedaços de papel colorido, do alto dos edifícios no Largo de São Gonçalo. Este ano, a Chuva de Poesia homenageia a escritora brasileira Hilda Hilst, autora de mais de 40 livros de poesia, teatro e ficção.

Almério também toca no segundo dia do festival

Almério também toca no segundo dia do festival

 

Matéria completa: http://visao.sapo.pt/actualidade/visaose7e/sair/2018-07-20-As-artes-saem-a-rua-7-coisas-que-deve-saber-sobre-o-Festival-MIMO-em-Amarante

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