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Hamilton de Holanda aquecerá a noite escocesa com uma festa bem carioca

28/01/2017

Por Deborah Dumar

 Hamilton de Holanda está entre os melhores músicos de todos os tempos, sem sombra de dúvida. Com seu bandolim de 10 cordas, o artista vem construindo uma carreira sólida e premiada, no Brasil e no exterior, tendo sido carinhosamente chamado pela imprensa francesa de “Príncipe do bandolim” e aclamado pela crítica norte-americana como o “Jimi Hendrix do bandolim”.

Recebeu recentemente o Grammy Latino de melhor álbum instrumental por “Samba de Chico” e o alemão Echo Jazz, figurando entre os maiores instrumentistas do mundo.  Seu encontro com o consagrado violonista e compositor João Bosco – em que celebraram o centenário do samba, no palco do MIMO Festival, no Rio de Janeiro – foi considerado pela crítica como “um dos dez melhores shows de 2016”, ao lado do concerto dos Rolling Stones e da cerimônia de abertura da Olimpíada do Rio.

Movendo-se com muita serenidade pelos diferentes ambientes musicais e interpretando obras de diversos gêneros e autores, o músico e compositor gravou e se apresentou com alguns dos maiores nomes da atualidade, como Wynton Marsalis, Chucho Valdés,  Yamandu Costa, Stefano Bollani, Hermeto Pascoal, Mike Marshall, Chick Corea, John Paul Jones, Richard Galliano, Richard Bona, além do Buena Vista Social Club  e Bela Fleck and the Flecktones. Fez ainda participações especiais em álbuns de Djavan, Cesária Évora, Dona Ivone Lara, Maria Bethânia e Ivan Lins, entre outros.

Selecionado como representante do Brasil no Showcase Scotland 2017, do festival Celtic Connections, Hamilton de Holanda – que é conhecido pelo virtuosismo, a velocidade de seus solos e improvisos em altos decibéis – apresentará ao público de Glasgow a nova gafeira carioca. É o celebrado Baile do Almeidinha, que comanda, desde agosto de 2012, acompanhado pela Banda Magnífica, e tem como endereço o Circo Voador, no Centro Antigo do Rio de Janeiro.

Realizado uma vez por mês, já atraiu mais de 150 mil pessoas desde a sua criação e teve a participação de músicos incríveis, brasileiros e estrangeiros. A lista é extensa e dela participam astros da MPB, do rap, do samba e algumas atrações internacionais.

Em 2016, o baile foi recebido, com entusiasmo, pelas plateias do MIMO Portugal, na charmosa cidade de Amarante, e do Festival de Montreux, na Suíça. Em um clima bem descontraído, o público dança, canta ou apenas assiste à performance  do grupo de exímios instrumentistas. O repertório é absolutamente sedutor, repleto de pérolas assinadas pela nata da música popular brasileira.  Para o concerto do Glasgow, Hamilton conta que preparou um roteiro especial, com composições de Tom Jobim, Chico Buarque, Sivuca, Paulinho da Viola, Geraldo Pereira, Luiz Gonzaga e Dominguinhos, entre outros mestres.  Ele também tocará músicas de sua autoria.

 

Nova gafieira se tornou um dos melhores programas do Rio

A ideia da festa surgiu do desejo de reviver as memoráveis Domingueiras Voadoras, que o espaço cultural Circo Voador promovia aos domingos, com enorme sucesso, ao som genial de Paulo Moura e a Orquestra Tabajara, até meados da década de 1990.  Quando o produtor e parceiro Marcos Portinari e a diretora do Circo Voador, Maria Juçá, levaram a sugestão até Hamilton, ele ficou animado e convidou alguns amigos, músicos com os quais costuma dividir o palco, para participar, ajudar a escolher o repertório e fazer arranjos.

Nascia ali a Banda Magnífica, formada pelo contrabaixista Guto Wirtti, o violonista Rafael dos Anjos, o percussionista Thiago da Serrinha (sopros), Eduardo Neves (flauta, flautim e saxofone) e o trompetista Aquiles Moraes. Na bateria, Xande Figueiredo, e, no acordeão, Marcelo Caldi. O sucesso do show de altíssimo gabarito foi imediato!

“No primeiro ensaio, o som rolou legal. O ritmo com balanço, swingado, seria o foco principal e os temas deveriam ser populares, para o público poder cantar junto”, descreve Hamilton, que, aos 40 anos, é um ídolo da nova geração, um artista capaz de indicar tendências, lançar-se a todo tipo de desafio, enfeitiçar plateias de todas as idades e preferências musicais, em qualquer palco do mundo.

“Muita coisa saiu com aquele ritmo do jazz, um astral afro, latino e caribenho. E também tocamos músicas autorais, novas ou antigas”, acrescenta ele, que mistura todos os gêneros e ritmos, com maestria e sem preconceito, como o samba, o chorinho, o forró, o xote e a Bossa Nova.

Embalado pelos clássicos da música brasileira e temas instrumentais da nova safra, o público do Baile do Almeidinha foi se multiplicando, à medida que os frequentadores espalhavam a novidade e traziam os amigos. A festa, que vive apinhada de gente bonita e alegre acabou se transformando em um ponto de encontro na noite carioca, um dos programas mais interessantes da cidade.

Com o assombroso êxito do baile e das novas músicas que ganharam vulto na pista, a tribo crescente de seguidores de Hamilton e da Magnifica demonstrou interesse em levar para suas casas e festas particulares aquela sensação gostosa deixada pela noitada, que só se repetiria no mês seguinte.

Depois de três anos de baile, o álbum do Baile do Almeidinha foi lançado e, a exemplo de outros trabalhos da extensa produção fonográfica do bandolinista, acabou sendo indicado ao Grammy Latino. Deu tão certo que ganhou até uma edição infantil, o Bailinho do Almeidinha, que abrirá o Carnaval do Circo Voador, no próximo dia 5 de fevereiro. O repertório dedicado às crianças irá das aventuras do “Sítio do pica-pau amarelo”, às missões para resgatar a princesa Peach, de Mario Bros, à cidade natal de Fred e Barney, além de marchinhas e canções como “Se essa rua fosse minha”.

 

Saiba mais sobre o artista no site hamiltondeholanda.com e sobre o Baile do Almeidinha em bailedoalmeidinha.com.br

Para mais informações: celticconnections.com


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