A Cor do Som surge depois da revolução musical promovida no Brasil pelos Novos Baianos nos anos 1970 e do lançamento da carreira solo de um de seus principais integrantes, Moraes Moreira, em 1975. Os cinco músicos de A Cor do Som – nome sugerido por Caetano Veloso – gravaram o álbum de estreia em 1977, juntando as influências dos artistas com que tocavam e acrescentando uma levada roqueira à mistura de ritmos brasileiros. Dada a alta qualidade das letras, melodias e arranjos, atraiu o numeroso público dos Novos Baianos e de Moraes pela enorme afinidade com eles. Com quase 50 anos de existência, o grupo é formado por Dadi Carvalho (baixo), Mú Carvalho (piano), Armandinho Macêdo (guitarra e bandolim), Ary Dias (percussão) e Gustavo Schroeter (bateria). Com 14 discos e um DVD lançados, além de uma série documental sobre sua trajetória, o vencedor do Grammy Latino de 2021 com o “Álbum Rosa” convida a refinada fadista Carminho, artista de projeção internacional, muito ligada à MPB e que está divulgando o disco “Portuguesa” - para um encontro inédito, abrindo os concertos do palco principal do MIMO Amarante.

Carminho sobe ao palco para compor com A Cor do Som neste concerto do MIMO Festival Amarante 2024. Ela é a grande voz do fado atual, uma das artistas nacionais com maior projeção internacional e inspiração máxima de um Portugal contemporâneo. Carminho é mais que uma bela fadista, uma intérprete dona de uma sensibilidade única, com atuações magníficas.

Uma grande oportunidade de saber-se bem estes dois talentos, nesta fusão musical de Brasil e Portugal, na edição do MIMO Festival Amarante 2024.